No centro da imagem
Que reflectias
No centro da pupila do teu olho
Esquerdo...
Esqueço... nada é constante... na imagem...
... Real ...
Fico desesperadamente, esperando...
Estagnar esse teu sorriso numa foto
Absolutamente concreta... no meu imaginário.
Mas não te grafo
Não deixo de forma... alguma...
... A tua forma... gravada
A imagem move-se mais rapidamente que o tempo
E é a imagem: luz...
(A única constante do universo: a sua velocidade).
Os meuos dedos percorrem então os teus olhos
Na tentativa de me apropriar de ti:
(Da forma; formas...)
O olhar é agora lançado através
Da ponta dos dedos
E o olhar; este é divino
Descubro então agora:
- Agora somos deuses!... Agora!
José João Mota
Debaixo do Bulcão 2 Março 1997
segunda-feira, março 12, 2007
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