Mentem muitas vezes os que dizem que
eu perdi a vontade de sonhar.
Dizem tantas coisas com palavras sem cor,
quiseram proibir a luz do universo...
E eram incessantes nas suas frases frias,
profetizando para o meu poema
o esquecimento.
Eu lancei-lhes aos olhos os raios deslumbrantes
de nosso sonho,
cravados no teu coração e no meu,
e reclamei o mar
que deixavam as nossas pegadas.
Me perdi de noite, sem luz, sob tuas pálpebras
e quando me envolveu a claridade
nasci de novo,
dono de minha própria ilusão.
Vang
em Debaixo do Bulcão poezine
número 23, Dezembro 2003
terça-feira, março 06, 2007
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