Morre lento lento lento
como o vento ferido
a morrer com as mãos
a morrer com os olhos
vai daqui ao medo da noite
depois vai nuamente
do medo à terra
e voa longamente
voa vagamente
explode como um deus negro
com raiva
morto à traição
desfigurado
e cai pelo céu abaixo
buscando um pássaro parado
que te leve ao silêncio
que te diga adeus
Jacquett Ribeiro
Debaixo do Bulcão 16 - Janeiro 2002
quinta-feira, janeiro 11, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Que lindo Jacquett! Adorei tua poesia que trouxe a mensagem do "vento ferido" em teus versos sentidos. Abraços.
Enviar um comentário