Na nudez dos dias
a ilha é sangue
assassinada por mãos
correndo pelo azul do corpo
no perpétuo silêncio dos olhos
mil palavras ditas não matam a sede
do horizonte
Aqui amanhã talvez morram cios
de horas e raivas
sem pedras usadas de choros
cairão das árvores mil lágrimas podres
sem sol
oceanos de fingir
onde barcos navegam como fantasmas mudos
Maria Cannin
Debaixo do Bulcão 16
Janeiro 2002
segunda-feira, janeiro 15, 2007
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