Na soalheira manhã deste dia de hoje onde a proximidade do terceiro milénio começou há pouco a ser de dois anos, encontramo-nos todos mais ou menos distantes uns dos outros, tal como tem que ser.
Se ao acordarmos para este primeiro vislumbre do Sol deste primeiro dia em que será para muitos o primeiro começo de muitos outros começos pode ser que consigamos ver a beleza que carregou esta manhã até nós; se assim for que importam todas as ausências?... importam exactamente isso; todas as ausências que importam alguma coisa neste dia importam sempre a mesma coisa: um sentimento de perda, nem que temporário/a.
Está Sol, pronto já disse, pronto já repeti.
...
...
e então, sorvendo com avidez golos grandes desta luz engulo como pão sagrado todas estas ausências que fazem então (ainda) parte de mim.
José João da Costa Mota
Debaixo do Bulcão 12, Janeiro 1999
terça-feira, janeiro 02, 2007
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