entre dispõe
e languesce
a eternidade
que perpassa
no que têm;
que tinha a ver
que era de ser -
Lutas nos dias
do terror libertam
urros que correm
no movimento servil...
Nrocha07

Debaixo do Bulcão poezine
Número 31 - Almada, Dezembro 2007
a divulgar poesia desde dezembro de 1996



“Dezanove Poemas” (1983),






Mais poemas deste autor
Romeu Correia foi um dos mais importantes escritores almadenses e, sem dúvida, o mais prestigiado e reconhecido criador literário deste concelho.
1917: A 17 de Novembro Romeu Correia nasce em Cacilhas, burgo vizinho a Almada, cidade na margem esquerda do Tejo, frente a Lisboa. - 1941: Casa com Almerinda. - 1943: No Grupo Desportivo da LISGÁS (Lisboa) pratica boxe amador. Com um grupo de democratas, cria a Biblioteca Popular da Academia Almadense e reanima a da Incrível Almadense; em ambas as colectividades organiza recitais e conferências. - 1947: Estreia-se na literatura com Sábado sem Sol, livro de contos, cuja edição virá a ser parcialmente apreendida pela PIDE. - 1948: Trapo Azul, romance. - 1950: Calamento, romance. - 1952: Gandaia, romance. - 1953: Casaco de Fogo, teatro. - 1955: Desporto-Rei, romance. Isaura, romance. - 1957: Sol na Floresta, teatro. - 1961: Bonecos de Luz, romance. - 1962: O Vagabundo das Mãos de Oiro, peça teatral que recebe o “Prémio da Crítica”. No mesmo ano também recebe o “Prémio Casa da Imprensa”. - 1963: No Pavilhão dos Desportos, em Lisboa, participa num torneio de boxe amador. - 1965: Bocage, teatro. - 1975: Recebe, pela segunda vez, o “Prémio Casa da Imprensa”. - 1976: Recebe o “Prémio Ricardo Malheiros” pelo livro de contos Um Passo em Frente. - 1980: Grito no Outono, teatro. - 1982: O Tritão, romance. Tempos Difíceis, teatro. - 1983: O Andarilho das Sete Partidas, teatro. - 1984: Recebe o “Prémio de Teatro 25 de Abril”, atribuído pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro. - 1989: Cais do Ginjal, novela. - 1995: A Palmatória, teatro. - 1996: Em Almada, Romeu Correia morre a 12 de Junho.

De repente do riso fez-se o pranto
do pré-romantismo em Portugal. Neta, por parte da mãe, dos marqueses de Távora, executados pela justiça do marquês de Pombal devido ao seu envolvimento numa conspiração contra o rei D. José I, é, em 1758, enclausurada no Convento de Chelas, de onde é libertada dezanove anos depois, em 1777, após a queda política do marquês. No entanto, a sua prolongada reclusão é o principal motivo para a esmerada formação literária e científica que recebe. Leituras de Rousseau, Voltaire, da Enciclopédia de Diderot e d'Alembert, abrem o seu espírito vivo e inquieto às ideias do iluminismo francês.
(ilustração de Sturrefsit Adjukaatrix, para Debaixo do Bulcão poezine número 4 – Julho 1997)

Maria Rosa Parreira Colaço Malaquias de Lemos formou-se em enfermagem pelo Instituto Rockfeller. Tirou posteriormente o curso de Magistério Público. Em 1959 foi colocada como professora numa escola primária de Cacilhas, passando a residir em Almada, inserindo-se de imediato na vida cultural da vila, com destaque para a tertúlia artística do Dragão Vermelho, que realizou em 1960 a 1a Exposição de Poesia Ilustrada, da qual fez parte. Dois anos depois partiu para Moçambique onde leccionou durante cerca de dezasseis anos e exerceu em simultâneo a actividade jornalística nos seguintes jornais: Notícias da Beira, Notícias de Lourenço Marques e Voz de Moçambique. Em 1977 regressou à nossa cidade, deixando novamente a sua marca nos meios culturais e associativos de Almada. Colaborou com alguns escritores galegos, na Universidade de Vigo. Foi assessora da RTP, no Departamento de Textos e Criação Literária, e colaboradora da revista Máxima e dos Diário de Notícias, Diário Popular e A Capital, onde manteve uma crónica semanal no jornal, durante vários anos. A Antologia A Criança e a Vida, um best-sellers que já atingiu a 40.â edição, projectou-a a nível nacional e internacional, apesar da primeira
edição ter sido destruída pela PIDE; foi traduzida em francês, catalão e inglês; foi tema para um bailado numa universidade, no Brasil, e tese de doutoramento de uma professora, em Cuba. Como poetisa viu os seus poemas serem gravados pêlos Trovante, Coro de Santo Amaro de Oeiras, Paulo de Carvalho, Luisa Basto, João Fernando, Samuel e Sérgio Godinho, entre outros. Detentora de vários prémios literários, em 1994 recebeu a Medalha de Ouro de Mérito Cultural, da Câmara Municipal de Almada. Na sua terra natal existe uma rua com o seu nome e na Quinta da Alembrança, Feijó, é patrona da escola primária local
m 1957 concluiu o curso de Engenharia Mecânica no Instituto Superior Técnico (Lisboa) e exerceu a profissão sempre na indústria transportadora, desde a metalomecânica ligeira à fabricação de pneus. Foi emigrado em Moçambique e Angola durante cerca de 20 anos. Apresentou um total de quatro comunicações em congressos de engenharia.
publicada em Abril de 1977, na Cidade da Praia, pela Imprensa Nacional (de Cabo Verde, obviamente).
encostado à parede ria-se de mim.



E este em
wiguelnuno.blogspot.com/2007/01/eh-he-esta-bota-no-me-cabe-no-p.html





Turistas na zona do Cristo-Rei, observando a Ponte 25 de Abril (junho 2003)
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