da evasão
Dispamos ancestrais e distantes os mistérios
à espera de nos levarem gesto a gesto
até à orla da quietude
Em que esqueceremos dormindo
alguns dos ventres
musicais
das palavras
escondidos nos jardins abandonados
da nossa mágoa
Esquecemos entretanto que ilusões?
Levámos para chorar a vida?
Não partamos sem levar as chaves do reino
António José Coutinho
Debaixo do Bulcão poezine
nº 4 - Julho 1997
Sem comentários:
Enviar um comentário