A madrugada começa
com a tua voz que ilumina toda a casa...
Abraço as tuas palavras,
uma a uma,
tão belas, corajosas,
sofridas e acusatórias
de mil e uma atrocidades
cometidas um pouco por todo o lado
pelos «vampiros»,
sem rosto ou idades...
Elas clamam por um mundo novo,
onde a paz e a liberdade
não sejam constantemente
esquecidas no campo e na cidade...
E o melhor de tudo...
é descobrir a razão...
do teu canto continuar a ser
uma das mais belas
«armas da revolução»...
Luís Milheiro
(Em "Alma(da) Nossa Terra",
antologia de poetas almadenses,
organizada por Ermelinda Toscano.
Edição SCALA. Almada, Março 2006)
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
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