quinta-feira, junho 26, 2008


Os rios correm a juros
Nas lembranças de latifúndios
Sob os murmúrios há danças
De desgraças ancoradas
A esquecer o toque de finados
Nos campanários da água
Como os sinos das aldeias
Orquestrando os óbitos
Com os nomes de Tóino
Do Manel do Sortes


(Paulo Sempre)


Debaixo do Bulcão poezine
número 33 - Almada, Junho 2008

2 comentários:

Luis Eme disse...

Fizeram a edição em PDF?

Se sim, envia-me por e-mail.

abraço

Debaixo do Bulcão disse...

Epá, ainda estava a corrigir a edição deste poema e já tu metes um comentário a pedir os pdf's?

Ufa!

Agora a sério: esta edição ficou muito "pesada" para enviar pela net em pdf's como habitualmente.

Portanto, vou tentar enviá-la numa pasta zipada. Só que, como não tenho a certeza de saber fazer isso, não sei se vai resultar.

Tento e, se houver algum problema, passo depois ao "plano b" (que está a ser tratado e envolve pdf à moda antiga, digamos assim). Pode é demorar mais que nas edições anteriores.

Portanto: a ti, Luís, e a todos os colaboradores e/ou interessados que estejam à espera do envio deste edição, peço-vos que aguardem mais um pouco.


António Vitorino