Fontes sagradas
explodem
das veias da Terra.
Minhas lágrimas doces
escorrem pelos dedos
das montanhas
e têm os pingos conspurcados
pelos braços das cidades...
Voltarei algum dia
a ser cristalina
no fundo do teu olhar?
Poderei entregar-me sem nódoas ao mar
e doar-lhe a doçura em seu leito de sal?
Mais poesia (e prosa...) desta autora, no blog
8 comentários:
A mulher comparada a um elemento da Natureza, a água. A tristeza que provoca a lágrima da mulher, a contaminação que degrada a água das montanhas. Será que um dia ambas voltarão a estar límpidas?
Madalena tem grande sensibilidade.
Meus parabéns.
Luiz Ramos
30/7/2007
Querido António, obrigada pela publicação de "Água...". Como adivinhaste que é um dos meus preferidos? Ah, vejo que meu amigo Luiz Ramos esteve por aqui a te visitar... Que bom ! Adorei seu comentário no "Morango" e... Ih, me perdoe a confusão com os dez anos do teu blog... Beijos.
Luiz Ramos: obrigado pela visita.
«Madalena tem grande sensibilidade.»
Parece que sim!
António Vitorino
Madalena:
Como adivinhei? Tenho acompanhado, com muito interesse e muito gosto, o que escreve no seu blog!
Quanto à "confusão"... Se calhar a culpa até foi minha, porque enviei a toda a gente um e-mail a dizer que tinha aqui poemas com 10 anos, sem explicar melhor...
A.V.
António
Belíssimo poema da Madalena,esta fada que encanta em versos, com um talento primoroso. Parabéns!
Tere Tavares
Querida amiga Tere, tu que és poetisa lusófona, pois até no jornal de Cabo Verde publicas, sinto-me honrada e muito feliz com teu comentário e tua visita ao lindo blog do também amigo António Vitorino. Beijos.
António, obrigada! Meus amigos estão adorando teu blog!!!
Obrigado a todos!
Eu ainda irei passar pelos vossos sítios na internet, visitá-los com calma e responder a todos os vossos simpáticos comentários.
Hoje foi um dis um bocadinho complicado no que diz respeito a acessar a net.
Há dias assim...
Beijos e abraços.
Até amanhã!
António Vitorino
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