Corre o vinho dos enforcados, ele não cessa de correr...
Vinho esse tão amado por uns, tão rejeitado por outros, tão criticado...
Tanta ambição... tanta...
Para quê?
Para quê, tanta rejeição, tanta crítica...?
Somente isso...
Eles não se perderam... não...
Libertaram-se... só se libertaram...
Já de nada servem os longos caminhos, as ruelas...
Sempre os mesmos... sempre...
Sim... ele tentou comunicar comigo... tentou...
Os mesmos olhos, a mesma expressão, tão terna... tão triste...
Olhos esses... tão meigos...
Quando os voltarei a encontrar...?
Onde...?
Hoje, bebo aos meus amores...
Hoje mesmo... talvez... eles bebam a mim...
Ambos... bebemos aos nossos amores...
Talvez... te possa prometer... talvez... que não me vou perder... somente libertar...!!!
Mas... hoje... bebo aos meus amores...!!!
Lélé
Debaixo do Bulcão poezine
número 4 - Almada, Julho 1997
segunda-feira, julho 23, 2007
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