Mais que o sangue
da vida,
recebo uma troca de
orgulho inchado,
e retorno vazio, como as
palavras malditas que
choram na miséria do
inacabado penar.
Fico suspenso num
espaço oco, numa real
idade do gelo arrefeço
as íris para resistir ao
vento forte que assobia
arrepios
e solto-me nas vozes
gritantes que me
apertam o peito.
Gabriel
Gabriel
Debaixo do Bulcão poezine
número 4 - Almada, Julho 1997
4 comentários:
Este é o grito de dor mais bem poetado que já vi. Parabéns ao Gabriel!! Abraços.
Olá, Madalena!
Eu também gosto muito deste poema.
Ainda não me tinha manifestado porque:
1- Sou o editor e ficava-me mal ser eu a dizê-lo.
2 - O Gabriel (Miguel Nuno) é meu amigo, e não quero que ele fique excessivamente vaidoso!
Vitorino
Posso "pescar" este poema para o meu blogue - sempreemluta.nireblog.com ?
(claro que digo onde o pesquei...)
Fernando Manuel Pereira
f.m-p@hotmail.com
Esteja à vontade para "pescar" o que quiser deste blog!
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