Como uma serpentina esquecida
Pendurada, já sem cor, na
Varanda dos carnavais antigos
Suspiro a espera
E antecipo os cenários
Todos iguais na sua
Diferença
Que o fim último
É um sentir progressista
De quem mesmo parado
Avança luz verde
Na noite escura
Que cobre as casas
Mas não as ideias.
Miguel Nuno, 2008
Debaixo do Bulcão poezine
Número 34 e meio - Almada, Dezembro 2008
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