Sentem-se uivos na
montanha mágica. Ouvem-se
os silvos suspirados dos
ventos húmidos. Sabem à
metamorfose da alegoria rica
em conteúdo transcendental.
Sabem ao sal do sumo
sanguíneo, fluxo gostoso que
me queima no
toque solto.
Ouvem-se murmúrios na
voz rasgada, gemidos assusta-
dos perante a força da
descarga limpa.
Ouvem-se gritos anafados
dum ódio de sentir calado.
Sentem-se rumos floreados
pela imensidão do
firmamento ímpar.
Gabriel
Debaixo do Bulcão poezine
Número 7 - Almada, Dezembro 1997
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