terça-feira, dezembro 02, 2008
PALAVRA INDOMÁVEL
Um fogo ilimitado
se espalha
pelo ar descuidado.
Tiro a chave da porta.
A temperatura da água
ferve em fuga sobre a pele.
O café está pronto.
O raio magnetizado
percorre
o cobre sem fita isolante.
Açúcar ou adoçante?
Mel...
Goteiras inundam os poros.
Arranco as tomadas
na tempestade e escrevo meu romance
numa folha de papel.
Sorvo café com amor, desligo o computador
e me ligo numa alternativa... Fonte de energia.
Madalena Barranco
Registro na FBN/EDA
Debaixo do Bulcão poezine
Número 34 - Almada, Outubro 2008
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