sexta-feira, dezembro 05, 2008


no sorriso do nada, nada vi
no choro do todo, tudo vi
tentei me lembrar do nada, não consegui
tentei me esquecer do todo, tudo lembrei.
depois lembrei-me: estas palavras saíram do nada!!!
então aí queria tudo ver e aí vi que:
no nada vi um sorriso, que nada viu no sorriso do todo
já agora o todo é dotado de não ver nada.

Z. BTTA

Debaixo do Bulcão poezine
Número 7 - Almada, Dezembro 1997

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