no sorriso do nada, nada vi
no choro do todo, tudo vi
tentei me lembrar do nada, não consegui
tentei me esquecer do todo, tudo lembrei.
depois lembrei-me: estas palavras saíram do nada!!!
então aí queria tudo ver e aí vi que:
no nada vi um sorriso, que nada viu no sorriso do todo
já agora o todo é dotado de não ver nada.
Z. BTTA
Debaixo do Bulcão poezine
Número 7 - Almada, Dezembro 1997
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