Fecho os olhos e esqueço
e nem tenho quem pensar
Oco em mim adormeço
como para não despertar
Como esta vida que pesa
nos meus olhos a dormir
embalo a minha tristeza
existo por existir
Tenho medo do que sei
E medo do que seria
o pensar que acordei
podendo sentir o dia
Eu quero a noite escura
E ficar-me devagar
dormindo nesta amargura
com medo de despertar
António José Coutinho
(Debaixo do Bulcão 7, Dezembro 1997 )
sexta-feira, dezembro 22, 2006
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