Amor, quero dar-te muito mais... blusas dispersas pelo cais. Ler muito mais e ser saudável, de energia pura constituída. Amar este nirvana e beliscar as tuas
pernas estendidas. Doçura, palavra desprezada, inteligência que corrói todos os quadrados. Amor, deixa-me castigar este abraço e dar tudo o que pode ser dado obrigado!
Já tenho mil lembranças. Só esta mesa diz-me tantas coisas que não posso guardá-las, soltam-se pelo ar, revoltosas. E o mais engraçado é que posso cantar o fado, o Diabo nasceu, a segurança mínima condensou-se, um cimento denso marca esta forma.
Adoro quando me perguntam o que é que estudo.
Morena infeliz, por quem me tomas?
Vera Mateus
(Debaixo do Bulcão 28, Dezembro 2006)
terça-feira, dezembro 12, 2006
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