Dá-me a tua mão e vem
não tenhas medo
porque eu levo-te ao bem,
levo-te p'ro caminho da esperança
não é aquilo que não tens.
Dou-te coragem p'ra lutar
contra os teus rivais,
o calor dos meus beijos
a fortaleza dos meus braços
e outras coisas mais.
Não vivas na ignorância
que essa vida te quer dar
não deixes que o desânimo
se apodere de ti,
dá-me a tua mão e vem:
não tenhas medo de mim.
Não queiras morrer à míngua
nem que o teu corpo apodreça
no vácuo do Ser.
Levanta-te, segue o meu caminho
e verás que mais tarde
hás-de vencer.
Poema de Artur Vaz
ilustração de Henry Mourato
(publicado pela primeira vez em Jornal de Almada,
16 de Maio de 1970)
Debaixo do Bulcão poezine
Número 35 - Almada, Março 2009
3 comentários:
Thanks for the post!
Já conhece alguma coisa minha visto que fez um post com um poema visual feito por mim... Encontra-se na entrada de "Terça-feira, Outubro 21, 2008".
Sou a menina do pêndulo...
Cumprimentos
Olá!
Lembro-me, sim, desse poema visual. Num artigo sobre as publicações de poesia da editora Palimage. E hei-de referir-me mais vezes a essas publicações...
AV
No comentário de cima, AV era António Vitorino. Não confundir com o meu velho camarada e redacção e colga de lides literárias Artur Vaz...
Enviar um comentário