quinta-feira, abril 02, 2009
À criada de Marcel Proust
Ao abrir a porta do quarto
Celeste, criada, não calcularia nunca
Que seria como trancar o criador
No seu tugúrio a sete chaves
Curioso como dali em diante
Passariam a dar acesso
Aos mais obscuros recantos da alma
(Quando regurgitadas)
Mário Lisboa Duarte
http://margemdarte.blogspot.com/
Debaixo do Bulcão poezine
Número 35 - Almada, Março 2009
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