quinta-feira, julho 03, 2008




Um papagaio de papel descobriu que a cura geneológica para a extinção dos lagartosdeveu-se a seu afogueamento por espezinhar,foi calor gelado espacial que lhes engordou ajurisdição de protecção, espirais ficcionais, gin-tonic de limitadas dimensões, engano micro-macro celularassombrou a vegetativa vista paradísiaca do artificial.


Dispenso terraformings lunares distritaisconstrictos ao metro quadrado do COMdomínio, anticorpos não ponderam quando cheiram cocaínasempre que se despedem de glaciares evaporados,basta juntarmos as mãos e saltar de olhos radiantesem direcção à energia dos pentagramas sedativos erituais robóticos com a calma stressante de apetitososfarmacêuticos independentes, bem feitas as contastodos jogam à lógica, contagiamos inocentes índioscom o absinto que nos vem constipando desde CrIstO; será que sublevaremos a fonte do acaso com balázios,ou exangues batalhas ágeis em ágoras que desmantelemo que se desloca e desaprende nas radiografias da idade?


Suportarei que a infecção induzida neste amestrado de kiffespacio-temporal se amotine à vista curta da testosterona,ou deixaremos a pátria resolver e recambiar a embalagem?








Debaixo do Bulcão poezine

Número 33 - Almada, Junho 2008

1 comentário:

Madalena Barranco disse...

Este jogo com as palavras, ora aglutinando-as, ora, demontando-as, ficou ótimo e mexeu com a seiva da mensagem! Adorei.

Beijos