Num tempo que só seu diz ser
o tempo d'outros partilha…
Passo a passo, sem esmorecer
vidas num instante cruzadas
recordações que se não esquecem
entre linhas desencontradas.
Aos alunos diplomados
ou aos companheiros de luta,
parceiros d'ideais conquistados,
solidário, camarada
ou,simplesmente, amigo…
uma palavra a todos é dedicada.
Do vazio que nada é,
seja por acaso ou não,
naquele que hoje volta a ser
um tempo de insubmissão,
transforma a raiva que é dor
em sublime poesia
gestos simples de amor
ou em canto de alegria.
De carácter forte e amável
cativa-nos com seu sorriso
e aos oitenta anos de idade
continua a ser um exemplo
na luta pela Liberdade.
Minda
Debaixo do Bulcão poezine
número 33 - Almada, Junho 2008
Acerca do livro Tempo Meu,
de Alexandre Castanheira
1 comentário:
Gestos simples de bela poesia preenchem o vazio que não é nada... Que lindo!! Obrigada, António, por publicar no blog os poemas do poezine 33, porque assim posso comentá-los.
Beijos.
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