Olhar fixo no espelho.
O tempo, submerso nas gotas de água que caem
Eternas
Cansaço gasto de cais submisso.
A alma no olhar entreaberto
Na fonte reflexo.
E o Mar onde me banho
Subitamente azul.
Ignoro
Não fosse a pequena lácrimonda.
Fecho os olhos.
Mergulho.
Apago a luz.
Mário Lisboa Duarte
In Eu, tu e os OUTROS
Debaixo do Bulcão poezine
Número 33 - Almada, Junho 2008
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