Ser copo cheio d’amor em cristal derramado,
Poder pintar a Lua e o Sol e entornar-me a teu lado,
Ser dia p’ra te esquecer e em poça d’água morrer,
Servir-te chuvas d’amor e nos teus lábios escrever,
E na ausência de ti escrevo ideias mil,
Na solidão do olhar pinto o amanhecer de um fim,
Na esperança de um dia te encontrar,
Na fila d’amor espero por ti.
Bruno Martins, 2008.
Debaixo do Bulcão poezine
Número 33 - Almada, JUnho 2008
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