Correm as águas do Tejo cintilantes
Onde as gaivotas pressentem vendavais
Tudo em Lisboa já não é o que era dantes
As andorinhas já não cantam nos beirais
Já não se vêm sardinheiras nas janelas
E nas vielas já não se canta o fado
Caminhando pelos becos e ruelas
Vê-se Lisboa tão diferente do passado
Terra de Marialvas e Senhores
Das serenatas e do fado à "meia porta"
Onde estão os teus amantes... teus amores?...
Hoje sem eles, Lisboa... "és letra morta"!...
(poema inédito)
2 comentários:
Bonita discrição de lisboa, adorei o poema.
Abraço
Concordo: o poema é muito bom.
Mas como é da minha mãe, achei que não devia ser eu a elogiá-lo.
Em breve teremos neste blog mais alguns da mesma autora.
Um abraço
Vitorino
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