segunda-feira, junho 11, 2007

Camões,

As palavras, a espada e os amores
deram-te um bilhete para o mundo
ao lado de marinheiros e navegadores
e alimentaram a tua alma de vagabundo

O oceano lavou-te a alma e o coração
numa longa caminhada para Oriente
distante da calúnia, inveja e perdição
ao encontro de gente muito diferente

No meio da viagem surgiu-te a inspiração
após um encontro profético e assustador
em que surgiu no meio do mar triunfante
um gigante a quem chamaste de Adamastor

É assim que começa a tua aventura literária
onde relatas o mundo português
exactamente como o vês

Quando regressas ao nosso país
os eruditos desvalorizaram a tua obra poética
Que se imortalizou, tal como tu, de uma forma épica...


Luís Milheiro
(em Index Poesis, colectânea de poesia
coordenada por Ermelinda Toscano)

Blog do autor:
casariodoginjal.blogspot.com

1 comentário:

Debaixo do Bulcão disse...

Este poema vem a propósito do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas... que se comemorou ontem, 10 de Junho.
Mas ontem eu estava sem internet.
E, como diz o povo, sem néte não se posta.


A.V.