no quadrado da varanda do prédio
juntam-se corpos que se sentam ou
que se encostam nas paredes de pedra
conforme o tempo passa as pessoas vão
congelando e ficando mais múmias
no fim da noite já não se mexem
não há comunicação
o ar que vem de cima da varanda aberta
sopra-lhes o suspiro de fim de noite
que os empurra para casa
B.B Pásion
(poema inédito, enviado para
debaixodobulcao@netcabo.pt)
terça-feira, maio 22, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário