Servo de Deus,
poeta da natureza.
Tu serás sempre
anjo ancorado
na Serra-Mãe.
Terra que tu beijaste
e que por ti foi cantada,
nos poemas que deixaste
na obra inacabada.
Tu serás sempre uma voz
do Amor e da Liberdade,
na tua nova morada.
Poeta da natureza
da Távola, por ti criada.
Foste o arauto
e a voz da Arrábida,
Campo Aberto e Cabo da Boa esperança.
Pelo sonho, tu seguiste
entre estevas e flores,
num supremo querer divino
em férteis e encantados amores.
Foste Mar-Azul
memorial do teu povo,
êxtase e presença espiritual.
Tantas vezes te chamaram louco,
deixa lá isso!
Em tua defesa...estão os teus cânticos.
Os poetas, esses nunca morrem,
enquanto houver poesia, serão imortais.
enquanto houver poesia, serão imortais.
Porque tu, Sebastião da Gama,
nesta encruzilhada da Vida,
foste e serás,
como Camões, Bocage e Pessoa,
um poeta genial.
Artur Vaz
Poema publicado com o consentimento do autor. A propósito da exposição "15 Artistas em homenagem a Sebastião da Gama", patente entre 24 de Janeiro e 7 de Fevereiro de 2009, na Biblioteca Municipal de Palmela. (Pintura, de Ana Maria Godinho, no catálogo da exposição)
Sem comentários:
Enviar um comentário