Algumas imagens da sessão de Março 2008, na Casa do Algarve do Concelho de Almada
segunda-feira, março 31, 2008
quinta-feira, março 27, 2008
Poesia Vadia, 29 de Março, na Casa do Algarve (em Almada)
quarta-feira, março 26, 2008
Dia Mundial do Teatro (27 de Março), no Teatro Extremo!
A comemorar o Dia Mundial do Teatro e o 14º aniversário da companhia, o Teatro Extremo apresenta dias 27 e 28 de Março, às 21h30m as últimas sessões de “Maria Curie” de Mira Michalowska, com encenação de Sylvio Zilber e interpretação de Isabel Leitão.
A densidade e a emoção representada por Isabel Leitão, revelam-nos duas mulheres que, de um modo marcante contribuíram para uma existência participativa, Maria Curie e Mary Mattingley Meloney. Isabel Leitão causa impacto no espectador. Faz-nos recuar no tempo, sentir o seu espírito, envolver-nos noutras personagens, gerando conhecimento.
No Dia Mundial do Teatro, dia 27 de Março, o público tem entrada gratuita no Teatro Extremo.Venha ao Teatro!Para saber mais sobre todas as actividades do Teatro Extremo consulte http://www.teatroextremo.com/
terça-feira, março 25, 2008
Ratos de esgoto e outras bichezas
Caminhava pela rua, quando descobri uma fila de ratos,
a bom correr, assustados...
Uns bons metros à frente descobri um clarão de luz e uma multidão,
que parecia sôfrega. Pensei: «talvez estivessem a dar alguma coisa...»
Fui-me aproximando e desviando de carros grandes, escuros,
com estofos de pele, conduzidos por choféres com bonés de porteiro,
dos hoteis estrelados que se encontram nos filmes.
Comecei a notar um cheiro esquisito no ar, pouco agradável.
À minha frente já era possível ver uma passadeira vermelha (são sempre vermelhas, porque será?) e um desfile festivo de mulheres bonitas e elegantes,
cujos sorrisos e colares ao pescoço brilhavam com os holofotes, com vestidos nocturnos multicolores, curtos em cima, compridos em baixo.
Davam as mãos a uns tipos de laçarote, género actor secundário, também sorridentes e orgulhosos, das suas damas de companhia.
E o maldito cheiro tornava-se cada vez mais desagradável...
Não sabia o que se passava, aquela gente fina e bonita,
que governava empresas, cidades, ministérios, jornais, televisões, bancos,
não podia cheirar mal, além dos banhos de imersão, tomavam banhos secos com os perfumes de Paris...
Mas cheirava mesmo mal e não era eu!
Antes de voltar costas àquele espectáculo deslumbrante, pensei:
«talvez o cheiro nauseabundo que me inundava as fuças só pudesse ser detectado, por ratos de esgoto..».
Luís Milheiro
http://www.casariodoginjal.blogspot.com/
a bom correr, assustados...
Uns bons metros à frente descobri um clarão de luz e uma multidão,
que parecia sôfrega. Pensei: «talvez estivessem a dar alguma coisa...»
Fui-me aproximando e desviando de carros grandes, escuros,
com estofos de pele, conduzidos por choféres com bonés de porteiro,
dos hoteis estrelados que se encontram nos filmes.
Comecei a notar um cheiro esquisito no ar, pouco agradável.
À minha frente já era possível ver uma passadeira vermelha (são sempre vermelhas, porque será?) e um desfile festivo de mulheres bonitas e elegantes,
cujos sorrisos e colares ao pescoço brilhavam com os holofotes, com vestidos nocturnos multicolores, curtos em cima, compridos em baixo.
Davam as mãos a uns tipos de laçarote, género actor secundário, também sorridentes e orgulhosos, das suas damas de companhia.
E o maldito cheiro tornava-se cada vez mais desagradável...
Não sabia o que se passava, aquela gente fina e bonita,
que governava empresas, cidades, ministérios, jornais, televisões, bancos,
não podia cheirar mal, além dos banhos de imersão, tomavam banhos secos com os perfumes de Paris...
Mas cheirava mesmo mal e não era eu!
Antes de voltar costas àquele espectáculo deslumbrante, pensei:
«talvez o cheiro nauseabundo que me inundava as fuças só pudesse ser detectado, por ratos de esgoto..».
Luís Milheiro
http://www.casariodoginjal.blogspot.com/
em Debaixo do Bulcão poezine
Número 32 - Almada, Março 2008
sábado, março 22, 2008
Exposição de Poemas "Aranhiças & Elefantes", em Coimbra
O projecto poético "5 aranhiças" apresenta a partir de sexta-feira, dia 21 de Março, no Café com Arte e no Feito Conceito em Coimbra, a 1ª "expoemização" (exposição de poemas) intitulada "aranhiças & elefantes", um evento que pretende celebrar o Dia Internacional da Poesia de uma forma diferente. Nesta exposição convidamos quem visita a ler poesia contemporânea escrita pelas poetas integrantes do projecto "aranhiças" e também pelos poetas da "Oficina de Poesia" de Coimbra. Esta exposição estará patente durante uma semana e é composta por duas vertentes: os "poemendurados", que, como o nome indica, são literalmente poemas pendurados pelo espaço dos 2 bares, e os "poemas take-away", poemas publicados na Revista "Oficina de Poesia", em formato de postal, que convidamos as pessoas a lerem e a levarem consigo.
Convidamos também todos/as os/as interessados a participar no projecto "5aranhiças" através do blog http://www.3aranhicas.blogspot.com/.
Convidamos também todos/as os/as interessados a participar no projecto "5aranhiças" através do blog http://www.3aranhicas.blogspot.com/.
sexta-feira, março 21, 2008
Singular Margarida
Margarida é arte
em única forma de flor.
O sol em seu miolo
se pluraliza às páginas
em branco.
O artista, preenche-lhe
as pétalas com versos,
pinta-lhe as telas macias,
compõe o sussurro
do vento em seu aroma
do vento em seu aroma
isento de calmaria.
E a faz reviver,
E a faz reviver,
sob o tango da tempestade
que lhe verga o talhe.
De singular natureza
nasce o plural de a eterna arte.
nasce o plural de a eterna arte.
Madalena Barranco
em Debaixo do Bulcao poezine
Número 32 - Almada, Março de 2008
Registro na Fundação Biblioteca Nacional
blog: http://flordemorango.blogspot.com/
blog: http://flordemorango.blogspot.com/
quinta-feira, março 20, 2008
Artur Vaz escreve sobre Alexandre Castanheira:
«Tanto antes como depois da Liberdade, Alexandre Castanheira tem liderado vários movimentos sociais e culturais, desempenhando um papel preponderante a favor do progresso e da transformação humana, valores que se fundem na mesma alma e num só corpo.
Não se escondeu nas trincheiras de uma clandestinidade aburguesada, mas sim na luta com os operários, sem nunca abdicar da sua capacidade de intervir. O caminho era as suas ideias e por isso não se deixou Outrar.
Assumindo com coragem e determinação esta sua memória, guardiã do travo de tristezas e mágoas de um abandono forçado, por amar a Liberdade.
OUTRAR-SE ou a longa invenção de mim é, irreversivelmente, a sua própria tatuagem. Um livro inquestionável na sua vasta bibliografia, pela narração densa envolvida num impressionante realismo perturbador, ao ponto de o lermos num sopro.
Alertando como foi penoso alcançar a Democracia, o autor continua persistente na necessidade de arregaçar as mangas, para não deixar que a primavera de esperança que os cravos de Abril floriu, dê lugar à resignação e à vil tristeza de um povo sem ambição.»
Texto completo, em Almada Cultural (por extenso) , aqui
Não se escondeu nas trincheiras de uma clandestinidade aburguesada, mas sim na luta com os operários, sem nunca abdicar da sua capacidade de intervir. O caminho era as suas ideias e por isso não se deixou Outrar.
Assumindo com coragem e determinação esta sua memória, guardiã do travo de tristezas e mágoas de um abandono forçado, por amar a Liberdade.
OUTRAR-SE ou a longa invenção de mim é, irreversivelmente, a sua própria tatuagem. Um livro inquestionável na sua vasta bibliografia, pela narração densa envolvida num impressionante realismo perturbador, ao ponto de o lermos num sopro.
Alertando como foi penoso alcançar a Democracia, o autor continua persistente na necessidade de arregaçar as mangas, para não deixar que a primavera de esperança que os cravos de Abril floriu, dê lugar à resignação e à vil tristeza de um povo sem ambição.»
Texto completo, em Almada Cultural (por extenso) , aqui
Prémio Literário Cidade de Almada: entrega de textos até 31 de Março
A edição 2008 do Prémio Literário Cidade de Almada vai contemplar uma obra inédita na categoria de Romance.
Os originais devem ser entregues até 31 de Março
Via correio:
Secretariado do Prémio Literário Cidade de Almada - Fórum Municipal Romeu Correia - Divisão de Bibliotecas - Praça da Liberdade, 2800 – 648 Almada.
Em mão:
Na Biblioteca Municipal de Almada, Praça da Liberdade, 2800 -648 Almada, durante o horário do expediente de segunda a sexta-feira das 10H00 – 18H00, no Secretariado do Prémio Literário Cidade de Almada.
Reguamento disponível no site da Câmara Municipal de Almada (em pdf).
www.smasalmada.pt/portal/page/portal/CMA/AGENDA/EVENTOS_AGENDA/?cma_evento_ag=12575520&cboui=12575520
Os originais devem ser entregues até 31 de Março
Via correio:
Secretariado do Prémio Literário Cidade de Almada - Fórum Municipal Romeu Correia - Divisão de Bibliotecas - Praça da Liberdade, 2800 – 648 Almada.
Em mão:
Na Biblioteca Municipal de Almada, Praça da Liberdade, 2800 -648 Almada, durante o horário do expediente de segunda a sexta-feira das 10H00 – 18H00, no Secretariado do Prémio Literário Cidade de Almada.
Reguamento disponível no site da Câmara Municipal de Almada (em pdf).
www.smasalmada.pt/portal/page/portal/CMA/AGENDA/EVENTOS_AGENDA/?cma_evento_ag=12575520&cboui=12575520
quarta-feira, março 19, 2008
Polvo Bandido
A batalha é suja e o inimigo é matreiro
Esconde-se qual cordeiro em cada esquina
Carburando sem parar o sorrateiro
Respira vapores de enxofre e parafina
Monstro verde que nos aperta a garganta
Embalado por oito bites de magia
O diabo esfrega os coutos de alegria
Conta as almas estripadas pela banca
Oleado com os saques da refinaria
Avança, pára e segue em frente
Afia as unhas untadas de ganância, o bandido
Chupa-nos o sangue e bebe-o ainda quente
Nada nos fará escapar à sorte
Vergados do nascer até à morte
Aglutinados na quotidiana letargia
Submissos numa espécie de diz que é
Rastejamos e já não nos temos de pé
Embriagados por licores de anestesia
Não queres mas compras não precisas mas levas não gostas mas pagas não falas mas cagas não choras mas gritas não comes mas bebes não fodes mas bates não pensas mas fazes não lutas mas dormes não lutas mas dormes não lutas mas dormes não lutes, dorme
Miguel Nuno 08
http://www.wiguelnuno.blogspot.com
Esconde-se qual cordeiro em cada esquina
Carburando sem parar o sorrateiro
Respira vapores de enxofre e parafina
Monstro verde que nos aperta a garganta
Embalado por oito bites de magia
O diabo esfrega os coutos de alegria
Conta as almas estripadas pela banca
Oleado com os saques da refinaria
Avança, pára e segue em frente
Afia as unhas untadas de ganância, o bandido
Chupa-nos o sangue e bebe-o ainda quente
Nada nos fará escapar à sorte
Vergados do nascer até à morte
Aglutinados na quotidiana letargia
Submissos numa espécie de diz que é
Rastejamos e já não nos temos de pé
Embriagados por licores de anestesia
Não queres mas compras não precisas mas levas não gostas mas pagas não falas mas cagas não choras mas gritas não comes mas bebes não fodes mas bates não pensas mas fazes não lutas mas dormes não lutas mas dormes não lutas mas dormes não lutes, dorme
Miguel Nuno 08
http://www.wiguelnuno.blogspot.com
Debaixo do Bulcão poezine
Número 32 - Almada, Março 2008
Hipocrisia
Guardamos para nós aquilo que não queremos mostrar
Dizemos que simples gestos influenciam
Não os devemos demonstrar em público
Porque temos algo a salvaguardar
Pensamos que se o outro diz aquilo que não queremos ouvir
Chamamos de hipócrita porque faz para si uma coisa
Trivial
Mas que esconde do público
Simples actos pessoais que vão manchar a sua reputação
Mas que não deveria
Porque são gestos inofensivos
Contudo também nós que criticamos
Fazemos quando temos certos olhos
Que ordenaram e delimitaram
Favoreceram-nos em uma troca dialéctica
Não são esses olhos que nos ofertaram algo
É uma troca
Eles dão em troca da nossa dádiva
Ninguém deve nada a ninguém
É dialéctica a troca
Assim deve ser conceptualmente
Por isso também não devemos
Mimetizar aquilo que o outro faz sozinho
Longe dos olhares
Revelar-nos-emos assim em público como em privado
Deve ser assim na prática.
Guardamos para nós aquilo que não queremos mostrar
Dizemos que simples gestos influenciam
Não os devemos demonstrar em público
Porque temos algo a salvaguardar
Pensamos que se o outro diz aquilo que não queremos ouvir
Chamamos de hipócrita porque faz para si uma coisa
Trivial
Mas que esconde do público
Simples actos pessoais que vão manchar a sua reputação
Mas que não deveria
Porque são gestos inofensivos
Contudo também nós que criticamos
Fazemos quando temos certos olhos
Que ordenaram e delimitaram
Favoreceram-nos em uma troca dialéctica
Não são esses olhos que nos ofertaram algo
É uma troca
Eles dão em troca da nossa dádiva
Ninguém deve nada a ninguém
É dialéctica a troca
Assim deve ser conceptualmente
Por isso também não devemos
Mimetizar aquilo que o outro faz sozinho
Longe dos olhares
Revelar-nos-emos assim em público como em privado
Deve ser assim na prática.
BB Pásion
Debaixo do Bulcão poezine
Número 32 - Almada, Março 2008
terça-feira, março 18, 2008
Teimoso escuteiro obriga-se a ceder
e despertar para o parto da clorofila,
é ridículo recear porque não a poderá comprar e
só a ironia te caracterizará as estrias empenadas.
Já ninguém liga meia à saliva que se aloja
no sibilar direito da tua boca blasfema,
deixa escorrer e alagar o campo de críquete
por estrear na recepção aos tolo-poderosos.
Massacraria, com tempo de vida ameaçado
e seus discursos em estereofonia, cada
genocida imperturbável na inventada demanda
sem descanso pela invasão do escuro na leveza.
Nunca lhes daria codeína, nem protecções
enunciadas escritas por advogados-cúbicos,
mas gramas estratégicas de benzidrina para o
manter acordado com os orfãos dos executados.
Agora pequeninos psicopatas mal-tratados,
uns por ciclópticas facilidades, outros por
bastardas dificuldades, também têm família que
semeará vingança em honra da amada fuzilada.
e despertar para o parto da clorofila,
é ridículo recear porque não a poderá comprar e
só a ironia te caracterizará as estrias empenadas.
Já ninguém liga meia à saliva que se aloja
no sibilar direito da tua boca blasfema,
deixa escorrer e alagar o campo de críquete
por estrear na recepção aos tolo-poderosos.
Massacraria, com tempo de vida ameaçado
e seus discursos em estereofonia, cada
genocida imperturbável na inventada demanda
sem descanso pela invasão do escuro na leveza.
Nunca lhes daria codeína, nem protecções
enunciadas escritas por advogados-cúbicos,
mas gramas estratégicas de benzidrina para o
manter acordado com os orfãos dos executados.
Agora pequeninos psicopatas mal-tratados,
uns por ciclópticas facilidades, outros por
bastardas dificuldades, também têm família que
semeará vingança em honra da amada fuzilada.
João Meirinhos
Debaixo do Bulcão poezine
Debaixo do Bulcão poezine
Número 32 - Almada, Março 2008
sábado, março 15, 2008
TODOS
Todos os meus dias são
Imitação consecutivamente repetitiva de
Todos os meus dias
São imitação repetitivamente consecutiva
De todos os meus dias são
Imitação redundantemente cíclica
De todos os meus dias são imitação
Ciclicamente redundante de
Todos os meus dias são
Mário Lisboa Duarte
IMPOTENCIABILIDADE
Na palavroclastia dos molhes de chaves
Para portas abissais
A poesia não é mais que
Procurar a chave una
Para todas as portas
Frequentemente
Perde-se toda uma vida
Mário Lisboa Duarte
Todos os meus dias são
Imitação consecutivamente repetitiva de
Todos os meus dias
São imitação repetitivamente consecutiva
De todos os meus dias são
Imitação redundantemente cíclica
De todos os meus dias são imitação
Ciclicamente redundante de
Todos os meus dias são
Mário Lisboa Duarte
IMPOTENCIABILIDADE
Na palavroclastia dos molhes de chaves
Para portas abissais
A poesia não é mais que
Procurar a chave una
Para todas as portas
Frequentemente
Perde-se toda uma vida
Mário Lisboa Duarte
REVELAÇÃO
Um por um
Proponho-me desvendar
Todos os mistérios do mundo
Adormeço ao fim de cinco minutos
A galope de uma ressonância profunda
Mário Lisboa Duarte
http://www.margemdarte.blogspot.com/
Um por um
Proponho-me desvendar
Todos os mistérios do mundo
Adormeço ao fim de cinco minutos
A galope de uma ressonância profunda
Mário Lisboa Duarte
http://www.margemdarte.blogspot.com/
Número 32 - Almada, Março 2008
quinta-feira, março 13, 2008
O FAZEDOR DE VIDAS - teatro de marionetas
15 de MARÇO
integrado na Quinzena da Juventude de Almada 2008
«Havia um lugar.
Um lugar, nem muito longe nem muito perto daqui.
Um lugar como alguns, mas diferente de outros. Naquele lugar vivia o Fazedor.
E naquele lugar, tal como noutros, a Morte passeava-se todas as noites, à procura de companhia. Porque, tal como noutros lugares, também neste as vidas tinham um fim.
E houve um dia em que a Morte veio buscar o Fazedor.
Ele, por não querer morrer, resolveu fazer um acordo com a Morte. Ela aceitou.
E de Fazedor passou a Fazedor de Vidas.
Todavia...»
Ideia Original e Direcção Ângela Ribeiro
Co-criação, Dramaturgia e Desenho de Luz Ângela Ribeiro, Ana F. Gouveia, Magda Moreira
Interpretação Ângela Ribeiro, Ana F. Gouveia
Assistente de Encenação Magda Moreira
Marionetas e Cenário Ângela Ribeiro, Ana F. Gouveia
Música Daniel Morgado e Ricardo Vieira
Operação Técnica Daniel Morgado, Magda Moreira
Design Pedro Azedo
Fotografia Sara Gouveia
Produção Executiva Ângela Ribeiro
Co-Produção Ângela Ribeiro e A Menina dos Meus Olhos
Faixa etária M/6Duração 45m (s/ intervalo)
ENTRADA LIVRE
Local: Fórum Municipal Romeu Correia, Almada
Data: 15 de Março, pelas 17H
Bilheteira: 21.2724927/20 (Fórum Municipal Romeu Correia)
Nota: O espectáculo tem lotação limitada.
Descubra mais em:http://angela-ribeiro.blogspot.com/
Descubra mais em:http://angela-ribeiro.blogspot.com/
E poemas da mesma autora, aqui:
sábado, março 08, 2008
Debaixo do Bulcão 32: quase quase a sair...
Textos de António Vitorino, BB Pásion, Bruno Santos, João Meirinhos, Luís Milheiro, Madalena Barranco, Mário Lisboa Duarte, Miguel Nuno, Nuno Rocha
e fotos de Caiado
(Esperamos começar a distribui-lo a partir de 15 de Março)
quinta-feira, março 06, 2008
O meu primeiro poema
Os teus lábios vermelhos fogo
O teu sorriso à luz do dia
Os teus olhos brilhantes
O teu cabelo como relva a nascer no cimo de uma montanha
As tuas mãos de seda, girassois luminantes
Pés pequenos de dedos arrebitados nas ondas do mar
Gestos serenos de amor, como se o céu fosse sempre céu e a chuva não existisse
Poema incluído na edição de Março 2008 da
terça-feira, março 04, 2008
"Emprenhei a minha musa
De imagens trigémeas
De imagens trigémeas
Coladas com a cera
Dos ouvidos de um penitente:
- Um pássaro desasado
Emaranhando-se nos cabelos
De uma floresta virgem –
- Um cavalo tecendo
Novelos de crina
No riacho de um regaço –
- Uma hiena fumando
Cachimbo e rindo entredentes
Nos gritos de uma selva diurna
– As três corroendo-lhe o ventre
Na urgência da luz prematura
Assim se vão esvaindo entrepernas
Todas as musas que me abrigam:
Em poças de líquido semiótico
Destes textos pretextos
Não mais que meras marquesas abortadeiras"
Palavroclastia por Mário Lisboa Duarte
http://margemdarte.blogspot.com
http://microbiomegalomano.blogspot.com/
http://margemdarte.blogspot.com
http://microbiomegalomano.blogspot.com/
(texto e foto recebidos por email: debaixodobulcao@netcabo.pt)
O Oriente na Quinzena da Juventude de Almada!
«Uma viagem à China propicia um novo olhar sobre o Oriente, desde acompanhar um circo até descobrir a minoria étnica do Lugu, num lago a 2600 metros de altitude na província de Yunnan!
Um rol de experiências que abrangem descobertas de novas cores e sabores!»
Texto e fotografias de Sara Gouveia.
Um rol de experiências que abrangem descobertas de novas cores e sabores!»
Texto e fotografias de Sara Gouveia.
De 1 a 15 de Março, na Sala Pablo Neruda do Fórum Municipal Romeu Correia, em Almada.
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