Não te quero
senão porque te quero
e de tanto querer-te
a não querer-te chego
e de esperar-te
quando não te tenho
gela o meu coração
neste inferno.
Quero-te
porque só a ti te quero,
odeio-te sem fim,
e odiando amo-te,
e a ironia deste amor cruel
é não te ver,
e quando te vejo,
amar-te como um cego.
Nesta história só eu morro
e morrerei de amor
porque te quero
e porque te quero
despeço-me, amor, e parto
pois perdi-te e já não te tenho...
Vang
Debaixo do Bulcão poezine
Número 31 - Almada, Dezembro 2007
quarta-feira, dezembro 26, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Gostei ! Nuno Rocha.
Enviar um comentário