Escuto aquele silêncio insistente
que num esbater de ondas é quebrado.
E fui sonhar,
relembrar…
A substância misteriosa
escondida naquela harmoniosa
cantiga indefinida
que os homens respiram,
saúdam,
contemplam:
Sois profundo e intenso,
infinitamente enigmático.
Porque em ti todos os segredos
se escondem – Porque os guardas…
Não os desvendas…
É para ele que me dirijo,
se a nostalgia me invadiu.
É para ele que me viro,
se uma inquietação me consumiu:
Sois um fascínio,
somente beleza -
porque existes,
com certeza.
Sois a mistura de um abrigo
entrelaçado infindavelmente
numa força resistente.
Sois vida,
Sois natureza!
Susana Barão
Debaixo do Bulcão poezine
Número 31
Almada, Dezembro 2007
sexta-feira, dezembro 28, 2007
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