A escada das memórias
Sobe sempre em caracol
Num rodopio desvairado
Que te empurra e solta
Na manhã submersa da tristeza
Onde vive a chama solitária.
Monstro vivo, algures na Terra
Decapitando os augúrios do Amor
Tenra carne, bendita pele
Morre e sonha e cai tão só
Que a vida não quis que fosse
Um dia mais na clara cor.
Miguel Nuno
wiguelnuno.blogspot.com
em Debaixo do Bulcão poezine
Número 31 - Almada, Dezembro 2007
terça-feira, dezembro 18, 2007
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