Relacionarmo-nos sexualmente
Com a dor de todas as palavras
De tantas quantas as pessoas
Que outra pessoa possa guardar no seu interior
Abraçar as eternas meias-horas
Que por nós passam e nos trespassam
(O Verbo que se faz Carne
Que se refaz sangue
Que se reduz pó)
Mário Lisboa Duarte
margemdarte.blogspot.com
Tarde
Na inconstância da etérea luz
Do ventre da língua
Ser-se ubiquamente omnisciente
De uma linguagem que se desenvolta
No movimento frenético
Dos múltiplos orgasmos
Seguidos de ternos espasmos violentos
Mário Lisboa Duarte
microbiomegalomano.blogspot.com
em Debaixo do Bulcão poezine
Número 31 - Almada, Dezembro 2007
quinta-feira, dezembro 20, 2007
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2 comentários:
Parabéns AV. Por mais uma! Parece-me que as águas do Tejo, vistas da tua margem, mexem de outra forma.
Um abraço
Então, eu agradeço e retribuo os parabéns - pelos blogues que já conhecia, e pelo Palma's Blog, que espreitei um bocado à pressa (mas do qual vou ficar cliente...).
A.V.
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