Neste caso o enigma se duplica.
Na fresta aguda
Se encosta feito coisa-feita
De aço em arremate
Não fecho minha tênue intenção
A agulha fidedigna
O fio de súplica que sutura o meu receio.
Entrementes, curso de criar,
reinvento a textura da interrogação,
da rarefeita criatura que ceia em meu destino,
o meu outro destino: o outro,
o outro restante, o mais um que se debate,
a emboscada.
Ser-te rede ou pesca?
Tere Tavares
http://m-eusoutros.blogspot.com
Debaixo do Bulcão poezine
Número 36 - Almada, Julho 2009
terça-feira, agosto 11, 2009
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2 comentários:
A Tere cose versos em poemas como se fosse uma pintura abotoada ao melhor casaco contemporâneo... Adoro a poesia da Tere Tavares, minha querida amiga de belas letras.
Beijos
Obrigada António pela acolhida do "coser" em Poezine 36. Parabéns a todos, a safra desta edição é especial. Abraços!
Madá,
Querida amiga, tu és um sol sorridente. Beijos
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