Extraio sumos do extinto.
Limito a procura ao escuro que me instiga.
Novamente lembro, (coisas do intuitivo)
Tenho alguma palavra,
outras aberturas além de alguma palavra.
Toda visão de não estar neste comércio de palavras.
Minha cabeça mexe, excede o pronome,
o pré-nome que espero;
o exame da íris no ermo das páginas.
Visto o que subsiste,
engulo um pão-de-queijo, um vestígio,
e, guardiã, perfuro a folha de rosto.
Tere Tavares
Debaixo do Bulcão poezine
Número 34 - Almada, Outubro 2008
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