Neste reino de durões
É preciso é futebol.
Perder? Mas nem a feijões:
Não somos um povo mol'
Onze gajos e uma bola
E toc'á chutá-la a eito.
Se no fim cantam vitória
Fica o País satisfeito
Vamos lá dar-lhes um baile
Vamos lá comer a relva.
Chega de tanto desaire:
Não somos bichos da selva!
Affonso Gallo
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2 comentários:
Ah, António, Affonso está certo, pois o futebol ao fim é algo parecido a um baile com gols - rsrsrs! Gostei do poema. Beijos.
Oi, Madalena!
Concordo com a análise: é um baile com gol(o)s - só não sei é como vamos escrever isto depois do acordo ortográfico, eh eh eh...
(Não sei, mas prefiro golos, porque é uma apropriação da palavra "goals", e não apenas um aportuguesamento - embora alguns "puristas" possam argumentar que isso causa confusão com outra palavra eventualmente homófona, vagamente relacionada com bebidas...)
Grande beijo poético intercontinental e tal!
A.V.
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