terça-feira, janeiro 15, 2008

Lágrima

A lágrima escorreu-me das faces,
percorreu um espaço limitado
e
esmagou-se no chão:
morreu.

As lágrimas têm pouco tempo de vida,
morrem com facilidade.


António Dâmaso
Debaixo do Bulcão poezine
Número 31 - Almada, Dezembro 2007

1 comentário:

Madalena Barranco disse...

Em poucos versos, o poeta me emocionou... Obrigada e um grande abraço!