Provei do cálice o líquido insano
de amargo sabor e estranhas visões
de realidades incertas
de definições macabras
e jogos desprovidos de amor.
Que realidade é esta
que em meus olhos não vejo,
em meu corpo não sinto
e a alma me aperta,
o espírito fere,
esse sabor amargo
que me aflora à boca
e despedaça o sonho.
António Boieiro
Debaixo do Bulcão poezine
Número 5 – Almada, Setembro 1997
de amargo sabor e estranhas visões
de realidades incertas
de definições macabras
e jogos desprovidos de amor.
Que realidade é esta
que em meus olhos não vejo,
em meu corpo não sinto
e a alma me aperta,
o espírito fere,
esse sabor amargo
que me aflora à boca
e despedaça o sonho.
António Boieiro
Debaixo do Bulcão poezine
Número 5 – Almada, Setembro 1997
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