segunda-feira, dezembro 27, 2010

Trezentos invernos



Bebe Morada
o sangue Meu
escuta e quebra
as prisões da Humanidade.

Despe o Manto
ao Céu, e foge
por entre a Folha
que pertence ao nada.

Bebe Morada
Caverna do Infinito
de trezentos invernos
que trazes em nós
Bebe Morada
o Sangue Meu.


Lino da Cunha

Debaixo do Bulcão poezine

Número 1 - Almada, Dezembro 1996

1 comentário:

Carla Diacov disse...

quem bebeu fui eu!
que delícia!


beijos seguindo-te