Bebe Morada
o sangue Meu
escuta e quebra
as prisões da Humanidade.
Despe o Manto
ao Céu, e foge
por entre a Folha
que pertence ao nada.
Bebe Morada
Caverna do Infinito
de trezentos invernos
que trazes em nós
Bebe Morada
o Sangue Meu.
Lino da Cunha
Debaixo do Bulcão poezine
Número 1 - Almada, Dezembro 1996
1 comentário:
quem bebeu fui eu!
que delícia!
beijos seguindo-te
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