Irrompe-se em magnitude
Como a força
Um desejo
Passo em frente no ambiente
Para a altitude
Subindo sem parar
Sacudir-se sobre a calma
Ter coragem apenas
Saber olhar o mar
Aquele que nos manda
É uma bomba de vida
Que não nos trai
Se o atendermos
Coração sempre sobre a mente
Como um desejo
Subindo sem parar
Saber olhar o mar
Assim não há destino que nos pare
Numa rocha a girar
Uma luz irradiante
Ter um rio no campo
Que alimenta possante
Uma planta a crescer
Mesmo quem olha de ângulo distante
Analisa o mal falaciosamente
Expressa vontade de viver
Rasgo de lápis na pasta
Como uma construção cuidada
Não estás só nesta estrada
Aquele que nos puxa uma carta
Mostra e remostra sem mostrar
Ilusões são elas próprias
Quem nos manda
É uma bomba de vida
Que não nos trai
Se soubermos para onde vamos
Coração sempre sobre a mente
Não estás só nesta estrada
É impossível desacreditar
Mas ilusões são elas próprias.
Aurélio Engeerling Auffass
Debaixo do Bulcão poezine
Número 6 - Almada, Novembro 1997
quinta-feira, novembro 05, 2009
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