Dentro do encanto das palavras
E do vento que rasga o nevoeiro
Encontro as velas dum veleiro
Desfraldadas numa bandeira
Com sonhos e utopias de poetas
E loucos de jaulas desenhadas
Para lá do horizonte entre as nuvens
Escondemos percursos de marés
E descobrimos o infinito do destino
Para onde nos levam as mãos da vida
Os cacos das conchas dos nossos búzios
Os corpos desnudados dos desejos
E a chama que apagamos todos os dias
Somos restos raros de percursos e silêncios
Fomos mortos que não se deixam liquidar
25 maneiras de sermos marionetes
Com tudo o que se cala na magia do fantástico
Só nos resta os náufragos da nossa história
E o vento que não leva o pensamento
E nos deita na memória
E nos corpos nus de todos os encontros
E do vento que rasga o nevoeiro
Encontro as velas dum veleiro
Desfraldadas numa bandeira
Com sonhos e utopias de poetas
E loucos de jaulas desenhadas
Para lá do horizonte entre as nuvens
Escondemos percursos de marés
E descobrimos o infinito do destino
Para onde nos levam as mãos da vida
Os cacos das conchas dos nossos búzios
Os corpos desnudados dos desejos
E a chama que apagamos todos os dias
Somos restos raros de percursos e silêncios
Fomos mortos que não se deixam liquidar
25 maneiras de sermos marionetes
Com tudo o que se cala na magia do fantástico
Só nos resta os náufragos da nossa história
E o vento que não leva o pensamento
E nos deita na memória
E nos corpos nus de todos os encontros
Victor Serra
27/1/2009
Debaixo do Bulcão poezine
Número 38 - Almada, Setembro 2010
(grafismo de André Antunes)
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